Indicadores
assistenciais
Porto Alegre
Dezembro 2021
Taxa de Adesão à Higiene de Mãos
81% 87% 87%
69%
1° TRI
(n=612/884)
2° TRI
(n=1142/1406)
3º trimestre
(n=2069/2365)
4º trimestre
(n=1891/2169)
Adesão 2020 Taxa de adesão a HM Média 2021 Meta Global
69%
Média 21: 81%
Meta 21: 75%
O que é higienização das mãos?
O que medimos?
A higienização das mãos é uma medida primária para redução das infecções relacionadas à
assistência à saúde, pois são consideradas a principal via de transmissão de
microrganismos, durante a assistência prestada aos pacientes. A pele é um reservatório de
diversos microrganismos, no qual proporciona a transmissão cruzada de uma superfície
para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com
objetos e superfícies contaminadas.
Tem como finalidade remoção de sujidade, suor, oleosidade, células descamativas e da
microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato.
O controle de Infecção capacita membros das equipes assistenciais para realização da
vigilância da higienização das mãos e acompanha diariamente os resultados gerados.
Áreas com acompanhamento gerando o indicador Global: Centro de Diagnóstico por
Imagem, Hospital Guaíba, Unidade de Atendimento Pediátrico, Área Técnica (laboratório)
Postos de Coleta, Unifácil, Centro de Oncologia e Infusão e Unidade Assistencial de
Canoas.
O objetivo da Unimed Porto Alegre é prevenção e redução das infecções relacionadas à
assistência à saúde (IRAS), aumentando qualidade e segurança em todos os
atendimentos assistenciais.
Número de conformidade
Número de oportunidades X 100
Acompanhamentos de
procedimentos invasivos de mama
Os procedimentos invasivos de mama tem como finalidade auxiliar o médico assistente
no diagnóstico. Tais exames são realizados em nossos serviços ambulatoriais e o
Controle de Infecção realiza o acompanhamento com as pacientes após os procedimen-
tos, visando a qualidade e segurança dos processos.
Em 2021 não foi identificado infecções relacionadas a sitio de punção em procedimentos de
diagnóstico de mama.
O que medimos?
Taxa de Infecção de Sítio de Punção em Procedimentos
Diagnósticos de Mama
120%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
jan/21 (n=0/54)
fev/21 (n=0/26)
mar/21 (n=0/34)
abr/21(n=0/60)
mai/21(n=0/60)
jun/21(n=0/39)
jul/21(n=0/57)
ago/21(n=0/66)
set/21(n=0/54)
out/21(n=0/43)
nov/21(n=0/51)
dez/21(n=0/50)
Taxa de Infecção Meta Média
0%0%0%0%0%0%0%0%0%0%0%0%Meta: 0%
Média: 0%
Número de casos de infecção
Número de procedimentos realizados X 100
O que é
identificação do paciente?
As ações voltadas para segurança do paciente em serviços de saúde ganharam destaque
no Brasil por meio da RDC 36 Resolução da Diretoria Colegiada de 25 de julho de 2013,
que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e a criação do
Núcleo de Segurança do Paciente.
Dentre as metas, a identificação do paciente é a 1° delas e sabe-se que erros de
identificação do paciente podem ocorrer desde a admissão até a alta do serviço inclusive
por ser a meta que impacta nas demais.
Alguns fatores que podem potencializar os riscos, tais como: estado de consciência do
paciente, mudanças de leito, setor, passagens de plantão entre equipes e outras
circunstâncias no ambiente.
O que medimos?
Taxa de conformidade na Identificação do Paciente
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
jan (n=)
fev (n=14/26)
mar/21 (n=.12/20)
abr (n=108/139)
mai/21 (n=142/219)
jun (n=136/212)
jul (n=164/202)
ago (n=119/130)
set (n=27/46)
out (n=41/58)
nov (n=80/95)
dez (n=115/183)
MédiaTaxa Meta
54%
60%
65% 70,1%
77,7% 81,9%
89,29%
80,43%
70,7%
84,21%
63% Média: 66%
Meta: 70%
Número de adesão na identificação correta do paciente
Número de oportunidades X 100
Objetivo da Unimed Porto Alegre é prevenir e reduzir a ocorrência de erros provenientes da falha na
identificação de pacientes nas áreas assistenciais e o dano dele decorrente, através de um protocolo
assistencial. Este indicador foi implementado no ano de 2021, com o objetivo de identificar os riscos
potenciais e reais para as causas de falhas na identificação correta dos pacientes, num primeiro
momento a meta estipulada foi de 90%, porém durante o ano observávamos que as áreas ainda
estavam em curva de aprendizado e que ainda haviam muitas ações de melhorias a serem realizadas
básicas no Protocolo de paciente, com isto passamos a meta para 70% em julho de 2021 com o
objetivo de fortalecer e solidificar está tão importante meta.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, de cada cem paciente hospitalizados, sete em
países desenvolvidos e dez em desenvolvimento irão adquirir pelo menos uma infecção
relacionada à assistência em saúde. As infecções relacionadas com cateter aumentam de
forma independente os custos hospitalares e o tempo de permanência hospitalar.
A Unimed Porto Alegre realiza o acompanhamento dos procedimentos realizados no
Centro de Oncologia e Infecção, a fim de prevenir infecções primária de corrente
sanguínea relacionado a cateter venoso central.
Infecção primária de
corrente sanguínea relacionada
a cateter venoso central
O que medimos?
Infecção primária de corrente sanguínea
relacionado a cateter venoso central no
Centro de Oncologia e Infusão
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
jan/21 (n=0/...
fev/21 (n=0/...
mar/21 (n=0/...
abr/21(n=0/...
mai/21 (n=0/...
jun/21 (n=0/...
jul/21(n=0/379)
ago/21(n=0/381)
set/21(n=0/399)
out/21(n=1/377)
nov/21(n=0/406)
dez/21(n=0/379)
0 0 0 0 0 0 0 0 0.27 0 0 0
Meta: 0,4%
Média: 0,1%
MédiaNº IPCSxPortocath MetaTaxa de IPCSxCVC
Este indicador na Unimed Porto Alegre realiza o acompanhamento dos procedimentos do Centro de Oncologia e
Infusão, a fim de assegurar a realização das boas práticas para manejo e manipulação dos cateteres venosos com o
objetivo de diminuir eventos adversos infecciosos. Objetivo é minimizar hospitalizações e incidentes relacionado a
Infecção primária de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso central.
Número de infecções a relacionada a cateter venoso central
Número de punções. X 100
5,0%
4,5%
4,0%
3,5%
3,0%
2,5%
2,0%
1,5%
1,0%
0,5%
0,0%
jan/21 (n=2/45)
fev/21 (n=0/49)
mar/21 (n=0/11)
abr/21(n=0/19)
mai/21 (n=0/46)
jun/21 (n=1/64)
jul/21(n=1/82)
ago/21(n=1/86)
set/21(n=0/77)
out/21(n=1/87)
nov/21(n=0/81)
dez/21(n=0/74)
Meta: <1%
Média: 0,8%
MédiaTaxa Meta
Taxa de Infecção
de Sítio Cirúrgico em Cirurgia Limpa
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a infecção de sítio cirúrgico é umas
principais infecções relacionado a assistência a saúde no Brasil, ocupando a 3 posição entre todas
as infecções em serviço de saúde, estas infecções estão relacionadas a procedimento cirúrgico com
ou sem colocação implantes em pacientes internados ou ambulatoriais (Brasil 2021).
A busca ativa ocorre via contato fonado e WhatsApp em 30 e 90 dias após o procedimento
cirúrgico em cirurgias consideradas limpas e com implantes.
Foram 1831 procedimentos realizados no bloco cirúrgico do Hospital Unimed, 39% (n=719) são
procedimentos elegíveis para acompanhamento do controle de infecção (cirurgias plásticas, cirurgias
gastrointestinais, herniorrafias, cirurgias urológicas e gineco-obstétricas quando houver).
Naquelas cirurgias acompanhadas pelo controle de infecção, identificamos 6 infecções, distribuídas
em cirurgias plásticas, ginecológicas e gastrointestinal. A infecção de sítio cirúrgico é multifatorial,
podendo ter envolvimento de várias possíveis causas para o acontecimento do evento infeccioso.
A principal causa estimada diante das análises críticas é a não realização de dose de repique de
antibiótico para cirurgias prolongadas com mais de 4 horas de duração.
Diante das infecções do ano de 2021 o controle de infecção juntamente com a área de negócio
desenvolveram alguns planos de ações com o objetivo de reduzirmos as infecções relacionadas a
procedimentos cirúrgicos: protocolo de antibioticoprofilaxia mais acessível ao corpo clínico do Bloco
Cirúrgico; implementação da dose de repique do antibiótico padronizado pelo controle de infecção no
kit de medicamentos dispensados pela farmácia. As melhorias serão implementadas no primeiro
trimestre de 2022.
`
O que medimos?
Hospital Guaíba / 2021
Taxa de infecção em cirurgia limpa
4,4%
1,6% 1,3% 1,2% 1,1%
Nº de infecções
Número de procedimentos sob vigilância X 100
Porto Alegre
Indicadores
assistenciais