Pessoas com escoliose talvez nunca saibam que têm essa condição. Isso se deve ao fato de que nem sempre o problema causa sintomas severos. Apesar de ser uma doença que ocorre principalmente durante a puberdade, as dores são mais comuns de aparecer na fase adulta, principalmente se não forem adotados hábitos e tratamentos adequados.
A patologia pode ser classificada de várias formas:
Escoliose estrutural: dificulta a mobilidade normal, pois impacta negativamente na flexibilidade para realizar movimentos de inclinação
Escoliose funcional: não é estruturada como no primeiro tipo, ou seja, o desvio da coluna não acompanha a rotação dos pontos vertebrais. A coluna é flexível ao realizar os movimentos de flexão e inclinação;
Curvatura primária: é conhecida como a primeira curvatura que surge na coluna vertebral tendo um formato de C;
Curvatura secundária: ocorre após a curvatura primária, compensando-a na direção inversa, formando um S.
É importante ressaltar que pacientes com escoliose devem procurar um médico de confiança. Só um profissional é capaz de examinar e dar um diagnóstico preciso para o quadro. Não faça nenhum exercício sem supervisão!
Exercícios que estimulam igualmente os dois lados do corpo são ótimos aliados para amenizar a escoliose. Esportes como natação, ioga, pilates, caminhada, corrida, hidroginástica, etc podem valer por remédio. Já atividades como balé, futebol e vôlei não são os mais indicados para este fim, pois a pessoa que pratica acaba usando mais o lado "melhor" do corpo, preterindo o outro. De toda forma, nenhum exercício é capaz de corrigir a curvatura da coluna. Para que isso aconteça, é preciso que o esporte faça parte do tratamento e seja acompanhado por um ortopedista ou por um fisiatra. No geral, essas atividades ajudarão a evitar uma piora da escoliose. Fique longe do sedentarismo e procure seu médico antes de qualquer atitude!