Diabetes Mellitus é uma condição caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas. Ela está relacionada a fatores genéticos, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo ou condições como a obesidade. Existem tipos diferentes de diabetes mellitus, entenda qual a diferença entre eles:
Diabetes tipo 1 - É a categoria com menor incidência. Essa condição apresenta uma deficiência da produção de insulina no pâncreas, desregulando a glicose no sangue. Existe a possibilidade de os pacientes sofrerem com várias complicações graves, incluindo cetoacidose diabética e alterações renais, cardíacas e oculares. Esse tipo de diabetes tem influência genética e, por isso, é mais comumente diagnosticada na infância e adolescência.
Diabetes tipo 2 - Representa a maior parte dos diagnósticos e geralmente se desenvolve quando o corpo não utiliza adequadamente a insulina produzida pelo pâncreas. Com a progressão da doença a produção da insulina também pode ficar prejudicada. O diabetes tipo 2 afeta o organismo progressivamente, sendo possível ser detectado por meio de exames, ainda na fase chamada de “pré-diabetes". Esse tipo também pode estar associado as complicações cardíacas, vasculares e renais.
Diabetes gestacional - Ocorre temporariamente durante a gravidez quando a resistência à ação da insulina aumenta. De modo geral, a doença se estabiliza algumas semanas após o parto, mas é necessário fazer o tratamento correto durante a gestação para evitar complicações ao bebê. O acompanhamento após o parto é importante, visto que a ocorrência de diabetes gestacional está ligada ao aparecimento do diabetes tipo 2.
Fatores de risco:
- Sobrepeso ou obesidade, hipertensão, doença renal crônica
- Hábitos alimentares inadequados
- Histórico familiar de diabetes
- Sedentarismo
- Pacientes diagnosticados com pré-diabetes ou que apresentaram alterações em exames de glicose em jejum no sangue
- Pessoas que sofreram elevação no colesterol ou alteração na taxa de triglicérides
- Doenças cardiovasculares
- Pacientes que tiveram diabetes gestacional ou bebê com mais de 4 quilos
Principais sintomas:
- Necessidade e urgência para urinar com frequência
- Fome ou sede excessiva
- Perda de peso e aumento do apetite
- Visão embaçada
- Feridas que demoram a cicatrizar
- Formigamentos nos pés
Tratamento:
- Prática de atividades físicas
- Controle do peso e da gordura abdominal
- Evitar o consumo de álcool e o tabagismo
- Garantir bom consumo de fibras, troque carboidratos simples (de farinha branca) por integrais (rico em fibras), isso irá manter sua glicemia mais estável
- Evitar açúcares em geral. Fique de olho nos rótulos, açúcar pode estar descrito como: sacarose, frutose, maltodextrina, dextrose, xarope de milho, xarope de malte, açúcar invertido
- Fracionar as refeições
- Preferir gorduras do bem, como o ômega 3.
- Controle da glicose e autoavaliação diária de lesões nos pés
- Uso correto das medicações
- Acompanhamento médico de rotina e exames em dia.
- Atenção para a identificação de problemas como a hipoglicemia e a cetoacidose diabética
Para mais informações sobre o tema e ideias de receitas acesse o site da Sociedade Brasileira de Diabetes clique aqui
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